quinta-feira, outubro 11, 2012

A Ciência Da Massagem


Pesquisadores do Canadá encontraram uma explicação científica em nível celular para a eficácia da massagem no alívio da dor e na recuperação muscular.
A eficácia da massagem contra a dor tem agora base científica: os benefícios da técnica estão associados a ‘ligar’ e ‘desligar’ genes.
Massagistas poderão dizer, com base científica, por que a atividade que exercem funciona no alívio da dor e na recuperação muscular. E isso tem a ver com ‘ligar’ e ‘desligar’ genes, segundo estudo.
Parte dos profissionais de saúde vê a massagem com ceticismo – afinal, qual a base científica para os tais benefícios relatados? Porém, não faltam relatos sobre os benefícios e a eficácia da técnica em sua acção contra a dor.
Agora, veio a público o que parece ser a primeira explicação científica em nível celular para a massagem. E a história das razões do estudo – relatada pelo serviço noticioso ScienceNow (01/02/12) – começa quando Mark Tarnopolsky, da Universidade McMaster (Canadá), passou a se submeter a massagens por indicação médica, depois de um acidente desportivo.
O fato de as sessões trazerem alívio para a dor chamou a atenção do pesquisador. Haveria base celular para o que ele sentia? Tanopolsky, coincidentemente, trabalha com metabolismo celular.
O cientista reuniu colegas e decidiu investigar. Reuniram 11 jovens, submetidos a exercícios extenuantes. Dez minutos depois da prática desportiva (pedalar), uma das pernas foi submetida a massagem.
Os pesquisadores colheram amostras do quadricípite (músculo da parte anterior da coxa) das duas pernas em três ocasiões: antes do exercício, 10 minutos depois e 3h mais tarde.
Primeiramente, eles constataram o que já se sabia: depois do exercício, as células apresentam mais evidências de inflamação e de sinais de autorreparo dos danos do que antes.
A surpresa veio quando se analisaram as células do tecido massajado: elas tinham 30% a mais de genes reparadores envolvidos no processo de transformar nutrientes em energia, bem como 300% menos de proteínas que ‘ligam’ genes envolvidos na inflamação.
Simplificadamente: os genes reparadores estavam ‘ligados’ e os relacionados à inflamação ‘desligados’.
Quanto à crença de que a massagem difunde, para outras regiões, o ácido lático do músculo dolorido, a equipe não achou evidências – esse, até agora, era o argumento ‘científico’ mais usado para justificar os efeitos da massagem.
O estudo foi publicado on-line na revista Science Translational Medicine.

Cássio Leite Vieira

Ciência Hoje/ RJ
Publicado em 26/03/2012 | Atualizado em 26/03/2012 http://stm.sciencemag.org/content/4/119/119ra13.abstract

segunda-feira, outubro 01, 2012


O óleo de Hipericão é uma das opções do Verde Ser.
Hypericum perforatum 
Utilizam-se as flores e as folhas do hiperição, cujos componentes activos são óleos essenciais, taninos, flavonóides e hipericina.
 Os óleos essenciais têm um efeito tranquilizador e os flavonóides afectam o ciclo dos níveis de serotonina, a qual é conhecida como a « hormona da felicidade». Um nível elevado de serotonina no cérebro aumenta acima de tudo a sensação de bem-estar e de contentamento. A serotonina ajuda a aliviar a dor e também os problemas relacionados com a falta de sono. A hipericina actua contra a depressão, assegura um sono de qualidade e mantém a pessoa activa durante todo o dia.